Pilson Henrique
Pilson Henrique
Excelente
rosimeire dias gomes
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Execelente atendimento , profissional excelente!
Valkiria Bezerra
Valkiria Bezerra
Hoje fiz meu primeiro tratamento estético com a Dr Carla. Só tenho a dizer que a equipe é 100%. A Dr. Carla realizou meu tratamento com muito profissionalismo e cuidado, a Telma, esteticista é um amor de pessoa, me tratou com muito cuidado e carinho! As moças da recepção, muito educadas e prestativas! Foi uma ótima experiência e estou muito satisfeita com meu resultado! Super recomendo!!! Obrigada!
Heloisa Zanella
Heloisa Zanella
Médica atualizada e muito competente. Recomendo!! Está resolvendo a acne da minha filha :-)
Dermatologia Clínica e Cirúrgica

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Acne

Trata-se de uma doença inflamatória da pele caracterizada pelo aumento da secreção de sebo pelas glândulas sebáceas, em conjunto com o acúmulo de células mortas no orifício do folículo pilossebáceo, obstruindo os “poros” da pele.

Existem vários tipos de acne: vulgar, da mulher adulta, cosmética, neonatal, infantil e medicamentosa. A acne da adolescência acomete mais a face, ombro e parte superior do tórax. Já a acne da mulher adulta é mais freqüente em 1/3 inferior da face e parte do pescoço.

As principais causas são os fatores genéticos, hipersecreção sebácea, distúrbio da queratinização folicular, isto é, tendência à formação de cravos pela retenção de células no folículo, ação da bactéria Propionibacterium acnes e alterações hormonais (que podem ser desencadeadas pelo estresse emocional e no período pré menstrual, por exemplo). Alguns medicamentos como corticóides e cosméticos muito oleosos também podem causar acne. Suplementos para treinos, entre eles o whey protein podem desencadear acne em pessoas predispostas. Na acne que ocorre na adolescência é observada uma frequência e uma gravidade maior entre os homens. As mulheres são mais acometidas na vida adulta. O motivo principal dessa diferença é hormonal (testosterona aumentada nos adolescentes e alterações hormonais, como síndrome do ovário policístico nas mulheres adultas). Quando as lesões de acne localizam-se no terço inferior da face e pescoço, geralmente, trata-se de acne hormonal ou “acne da mulher adulta”. Neste caso, existe a participação de hormônios masculinos (androgênios), que atuam na glândula sebácea e estimulam uma maior produção de sebo. É comum este tipo de acne estar associada a outros sinais característicos, como excesso de pêlos, oleosidade intensa do couro cabeludo e queda de cabelos. Nesse caso, faz-se necessário à realização de exames hormonais e ultrassonografia para um diagnóstico mais apurado.
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele. Exames laboratoriais podem ser necessários dependendo do tratamento escolhido.
A grande dica para quem tem acne é não cutucar nem espremer as lesões e procurar orientação dermatológica desde os quadros mais iniciais, pois quanto antes for instituído o tratamento adequado, menores serão as chances de cicatrizes e manchas indesejáveis na pele.

Há várias opções de tratamento, desde produtos tópicos até sistêmicos. A isotretinoína oral é um opção terapêutica bastante interessante, pois possibilita a cura da acne, evita anos de tratamento e melhora a qualidade de vida da pessoa. É indicada para casos mais graves de acne (graus III, IV e V) e também para casos não tão graves (acne graus I- II) resistentes aos tratamentos tópicos.
Bromidrose
É o odor desagradável resultante da decomposição do suor por bactérias encontradas principalmente nas axilas e nos pés. É mais comum em pessoas que transpiram muito nessas áreas.

A bromidrose é determinada pelas secreções das glândulas apócrinas (glândulas sudoríparas presentes nas axilas, zonas genitais, mamilos e zonas da face masculina com barba, que liberam o seu conteúdo no folículo capilar).

Resulta da decomposição do suor pelas bactérias. Outros fatores que podem contribuir com a bromidrose são higiene inadequada, hiperidrose ou uma proliferação anormal de bactérias. A obesidade, a diabetes mellitus, o intertrigo, entre outras, também podem favorecer o quadro.

O tratamento pode ser feito com antibióticos tópicos, desodorantes com sais de alumínio ou com aplicações de toxina botulínica.

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Câncer da Pele
É a neoplasia mais frequente no país. A doença é causada por células que sofreram algum tipo de mutação e se multiplicaram desordenadamente, criando um tecido doente, o tumor. Se a neoplasia for detectada no início, há grandes chances de cura, mesmo nas manifestações mais agressivas.

A exposição solar crônica é o fator mais importante no surgimento de um câncer de pele, principalmente dos cânceres de pele não melanoma. O risco de desenvolver carcinomas basocelulares é cinco vezes maior aos 75 anos se comparado a um indivíduo de mesma cor de pele com 50 anos.

A exposição aguda e as queimaduras solares que geram bolhas, também são fatores de risco no desenvolvimento de câncer de pele, principalmente do melanoma.

O tabagismo também é fator de risco, principalmente no desenvolvimento de carcinoma espinocelular. Além disso, a doença é mais comum em maiores de 40 anos e pessoas de pele clara.

O diagnóstico é feito a partir de biópsia da lesão de pele, após avaliar histórico do paciente e realizar exame minucioso da pele.

Cirurgia excisional – Remoção do tumor com um bisturi e também de uma borda adicional de pele sadia, como margem de segurança. Curetagem e eletrocoagulação – Usadas em tumores menores, consiste na raspagem da lesão com uma cureta, enquanto um bisturi eletrônico destrói as células cancerígenas. Não indicado para tumores mais invasivos. Criocirurgia – Promove a destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido, a -50 graus. Pode ser uma opção em casos de tumores pequenos . Não há cortes ou sangramentos. Também não é indicado para tumores mais invasivos. Cirurgia Micrográfica de Mohs – O cirurgião retira o tumor e um fragmento de pele ao redor. Em seguida, esse material é analisado ao microscópio. Tal procedimento é repetido sucessivamente, até não restarem vestígios de células tumorais.  A técnica preserva boa parte dos tecidos sadios e é indicada para casos de tumores mal delimitados ou em áreas críticas para a cirurgia excisional tradicional. Terapia Fotodinâmica (PDT) – O médico aplica um agente fotossensibilizante, como o ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) nas células anormais. No dia seguinte, as áreas tratadas são expostas a uma luz intensa que ativa o 5-ALA e destrói as células tumorais, com mínimo dano aos tecidos sadios.
Cicatrizes de Acne
São cicatrizes na pele decorrentes do processo inflamatório que as lesões de acne causam. “Cutucar” e espremer cravos e espinhas também contribuem para a formação dessas indesejáveis marcas
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele. A classificação do tipo de cicatriz é fundamental para direcionar o tratamento e escolher as técnicas mais adequadas para o caso.

Existem várias formas de tratar as cicatrizes de acne. Muitas vezes, a associação de técnicas, proporciona resultados mais completos e satisfatórios.

Peelings: consistem na aplicação de substâncias químicas (como ácidos) que tem como objetivo descamar e renovar a pele. Podem ser superficiais, médios ou profundos, de acordo com a profundidade que atingem na pele. Os peelings superficiais mais usados para controlar a acne e melhorar as cicatrizes superficiais são os de resorcina, ácido retinóico, solução de Jessner, ácido salicílico. Já o peeling médio mais indicado para tratar cicatrizes de acne é o peeling de Jessner + ATA 35%. Todos necessitam de preparo prévio da pele com fórmulas e devem ser indicados sempre por dermatologistas. O número e a freqüência das aplicações vai depender de cada caso. É necessário evitar o sol durante e após os procedimentos por pelo menos um mês.

Microagulhamento: técnica na qual utiliza-se um aparelho que possui diversas agulhas esterilizadas e de aço cirúrgico que, ao ser aplicado na pele, estimula a produção de colágeno, sem provocar desepitelização total, como ocorre nas técnicas ablativas. Isso aumenta a segurança do procedimento, além de proporcionar um menor tempo de recuperação. As agulhas penetram na pele inúmeras vezes, formando microcanais que possibilitam a reação das células e a liberação de fatores de crescimento, que proporciona remodulação tecidual e formação de novo colágeno.

Subcision: procedimento que pode ser indicado para “elevar” cicatrizes de acne deprimidas. É realizado com anestesia local, com uma agulha que é introduzida sob a cicatriz que se deseja elevar, com movimentos de “vai e vem”. Pode ocorrer dor e hematomas nos locais por alguns dias.

Preenchimento: consiste na aplicação de ácido hialurônico nas cicatrizes deprimidas/ “abaixadas”, com o objetivo de nívelá-las.

Laser fracionado: tecnologia muito usada no tratamento das cicatrizes de acne, pois promove uma remodelação importante e consistente do colágeno da derme, com rápida recuperação. Podemos usar o laser fracionado não ablativo quando o paciente necessita de uma recuperação mais rápida. O laser de co2 fracionado ablativo também é uma opção bastante interessante no tratamento dessas cicatrizes.

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Dermatite Atópica
É uma forma de alergia de pele, mais frequente nas pessoas com antecedentes de outras formas de atopia, tais como rinite alérgica e bronquite. Tende a ser uma dermatose crônica, que acomete principalmente as pregas flexurais (cotovelos e joelhos) e pode acometer desde bebês até adultos. Geralmente, a dermatite atópica se manifesta nos primeiros 5 anos de vida, sendo uma dermatose relativamente frequente nas crianças.
Ainda não se conhecem as possíveis causas da dermatite atópica, mas há evidências de que predisposição genética e histórico familiar de atopias influenciam o aparecimento da enfermidade. Além disso, alguns fatores podem funcionar como gatilho das crises. Entre eles destacam-se: substâncias irritantes (poeira domiciliar, conservantes, produtos de limpeza e usados na lavagem das roupas), tecidos de lã e sintéticos, frio intenso, ambientes secos, calor e transpiração, estresse emocional.
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele.
O sucesso do controle dessa dermatose e a melhora da qualidade de vida do paciente dependem de um acompanhamento clínico adequado, com uso de medicamentos específicos (que podem incluir imunomoduladores, corticoides, anti-histamínicos, probióticos), além de cuidados com a alimentação e hábitos de vida.
Dermatite de Contato
Dermatite causada por alguma substância com potencial irritativo ou alergênico em contato com a pele. Pode se manifestar por meio de manchas ou bolinhas avermelhadas, vesículas, coceira, descamação e pequenas crostas.

Existem dois tipos de dermatite de contato: a irritativa e a alérgica.

A dermatite irritativa é causada por substâncias ácidas ou alcalinas, como sabonetes, detergentes, solventes ou outras substâncias químicas. Pode aparecer na primeira vez em que entramos em contato com o agente e as lesões da pele geralmente são restritas ao local do contato.

A dermatite alérgica de contato aparece após repetidas exposições a um produto ou substância. Ela depende de ações do sistema imunológico e, por isso, pode demorar meses a anos para ocorrer, após o contato inicial. Essa forma de dermatite de contato ocorre, em geral, pelo contato como produtos de uso diário e frequente, como perfumes, cremes hidratantes, esmaltes de unha, medicamentos de uso tópico, tinturas de cabelo, maquiagens, entre outros. As lesões da pele acometem o local de contato, podendo atingir outros à distância.

O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa, associada a um teste de contato, exame que muitas vezes permite identificar o causador desse problema de pele.
O tratamento pode ser feito com o uso de imunomoduladores, corticoides e anti-histamínicos. No entanto, enquanto o agente causador da dermatite não for identificado e afastado, recidivas podem ocorrer.

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Dermatite Seborreica

Trata-se de dermatose crônica comum que se caracteriza por vermelhidão e descamação nas regiões de maior atividade das glândulas sebáceas, como a porção central da face, couro cabeludo e parte central do tórax. Não é uma dermatose contagiosa. A dermatite seborreica pode se manifestar desde quadros mais leves, com descamação fina e pouca (ou nenhuma coceira) ou até com descamação mais intensa e grossa, acompanhada de vermelhidão e de irritação do couro cabeludo.

A causa não é totalmente conhecida e a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada por fatores como o estresse emocional, tempo frio, shampoos e condicionadores muito pesados, que acabam impregnando o couro cabeludo. A presença do fungo Pityrosporum ovale também pode predispor à dermatite seborreica.
O diagnóstico é clínico, baseado no histórico do paciente e exame minucioso da pele.
O tratamento pode ser feito com a associação de imunomoduladores ou corticoides tópicos, além de probióticos e vitaminas. Nos casos mais graves e resistentes, corticoide sistêmico ou isotretinoína via oral podem ser indicados.
Foliculite e pseudofoliculite

A foliculite é uma infecção dos folículos pilosos causada por bactérias do tipo estafilococos. A invasão bacteriana pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação.

Muito comum também, a pseudofoliculite é uma inflamação decorrente da penetração da haste do pelo na pele, mas sem a presença de bactérias, agravada ou desencadeada pelo ato de depilar e pelo atrito da pele com roupas apertadas.

Infecção bacteriana e inflamação do folículo piloso, que pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação.
O diagnóstico é clínico, baseado no histórico do paciente e exame minucioso da pele.
Pode ser feito com produtos tópicos com ativos com ação antibiótica e antiinflamatória. Nos casos mais intensos de foliculite, antibioticoterapia sistêmica pode ser necessária. Em ambas as dermatoses, uma vez controladas, beneficiam-se da depilação a laser para evitar recidivas.

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Herpes Labial
Infecção viral comum que se caracteriza pelo surgimento de pequenas bolhas (vesículas) ao redor dos lábios.
O herpes labial é causado pelo vírus do herpes simples do tipo 1 (HSV-1). A maior parte da população teve contato com o vírus na infância, apresenta anticorpos e dificilmente apresenta sintomas clínicos. Em algumas pessoas, o vírus volta à ativa e produz lesões recorrentes, que aparecem geralmente no mesmo local. O excesso de sol, estresse ou algum problema de saúde podem diminuir temporariamente a imunidade, favorecendo a proliferação do vírus.
Existem alguns exames laboratoriais que podem ser realizados, porém na maioria das vezes o diagnóstico é clínico.
O tratamento pode ser feito o uso de antivirais via oral e tópico. Casos muito recorrentes podem se beneficiar da profilaxia com L-lisina sob orientação médica adequada.
Hiperidrose Axilar
Condição caracterizada pelo excesso de transpiração, causado pela hiperatividade das glândulas sudoríparas, principalmente nas axilas, face, mãos e pés.
Pode ser considerada primária (sem causa definida) ou secundária a uma doença de base como hipertiroidismo, distúrbios psiquiátricos, menopausa ou obesidade. O início da hiperidrose pode ocorrer na infância, na adolescência ou somente na idade adulta, por razões desconhecidas.
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente. Pode ser feito também o teste de amido-iodo, que consiste na aplicação de uma solução de iodo na área com excesso de transpiração e, após secagem, o amido é aspergido sobre a zona. A combinação amido e iodo com o suor delimita a área com hiperidrose com a cor azul escuro.

Produtos tópicos contendo sais de alumínio.

Aplicações de toxina botulínica são bastante eficazes, principalmente nas hiperidroses facial e axilar.

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Larva Migrans Cutânea
Conhecida popularmente como bicho-geográfico, trata-se de uma dermatose causada geralmente por parasitas específicos do intestino delgado de cães e gatos, que eventualmente atingem o homem. É um problema de pele relativamente frequente, principalmente no verão, quando as pessoas frequentam mais as praias.

Ocorre devido a penetração da larva (Ancylostoma braziliensis e/ou Ancylostoma caninum), na pele. Uma vez dentro da pele, a larva desloca-se em um trajeto linear e sinuoso, causando uma erupção discretamente saliente, semelhante a um mapa geográfico, que apresenta na ponta uma “bolinha”, onde a larva está localizada. A coceira pode ser moderada a intensa.

O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele.
O tratamento é feito com antiparasitários específicos sistêmicos e tópicos.
Melanoses Solares
Manchas que variam do marrom claro a escuro, geralmente pequenas. São causadas pelo aumento do número e da atividade dos melanócitos, que são as células responsáveis pela cor da pele. Geralmente aparecem na face, dorso das mãos, antebraços, decote e outras áreas fotoexpostas, como pernas.
As melanoses são provocadas pelo dano causado pelo sol ao longo dos anos. Como o resultado da ação do sol só vai aparecer com o passar do tempo, as manchas são mais comuns em pessoas com idades mais avançadas, por isso elas são conhecidas também como “manchas senis”.
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele.

• uso diário de filtros solares de amplo espectro, de preferência com FPS 30 ou mais;

• uso de fórmulas clareadoras com ativos como tretinoína, hidroquinona, acido kójico, ácido glicólico, entre outros;
peelings químicos (de ácido retinóico, Jessner, ácido tricloroacético);

• crioterapia com nitrogênio líquido;

• laser e luz intensa pulsada: constituem atualmente a melhor opção para clarear esse tipo de mancha.

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Melasma
É um distúrbio da pigmentação da pele, caraterizado pelo aparecimento de manchas acastanhadas, com formatos irregulares, que se localizam principalmente na face (bochechas, buço, testa, nariz e queixo), podendo acometer também áreas extra-faciais (como pescoço e antebraços).

Exposição solar: que pode ser aguda (um dia de sol forte sem proteção adequada pode ser suficiente) ou crônica (exposição solar acumulada ao longo dos anos)

• Hormônios: tem o poder de estimular os melanócitos, células que produzem melanina. Isso explica o motivo pelo qual mulheres grávidas, que usam pílula anticoncepcional ou fazem terapia de reposição hormonal estão mais sujeitas a apresentar esse tipo de manchas

• Predisposição genética: mulheres que possuem parentes com melasma tem uma maior probabilidade de terem esse distúrbio da pigmentação

O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele (que pode ser feito com lupa de LED, lâmpada de Wood e também através de sistemas sofisticados de imagens, com o reveal imager).

• Uso diário de filtros solares de amplo espectro, de preferência com tonalizante, que funciona como um escudo extra para proteger a pele; uso de fórmulas clareadoras com ativos como tretinoína, hidroquinona, acido kójico, ácido tranexâmico, nicotinamida, entre outros)

• Peelings químicos (de ácido retinóico, Jessner, ácido salicílico, amelan) e físico (microdermabrasão)

• Não se expor ao sol

• Usar proteções “físicas” também, como bonés e chapéus com abas largas e óculos solares

• Evitar uso prolongados de hormônios, principalmente anticoncepcionais de alta dosagens

• Uso sistêmico de ativos que ajudam a proteger a pele da radiação uv e otimizam o clareamento das manchas, tais como extrato de polipodium leucotomos, pycnogenol e ácido tranexâmico (a indicação vai depender das condições do paciente e tipo de manchas)

• Microagulhamento com “drug delivery”: procedimento no qual utiliza-se um aparelho que possui diversas agulhas esterilizadas e de aço cirúrgico que, ao ser aplicado na pele, estimula a produção de colágeno, sem provocar desepitelização total, como ocorre nas técnicas ablativas. As agulhas penetram na pele inúmeras vezes, formando microcanais que possibilitam a penetração de ativos clareadores, que são aplicados logo após o procedimento, o que pode ser uma boa opção para os casos de melasmas mais resistentes.

Micose

As micoses superficiais são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. Podem se manifestar de diversas formas, dependendo do local afetado e também do tipo de fungo causador da micose. A tinea corporis forma lesões arredondadas, que coçam e se iniciam por ponto avermelhado que se abre em anel de bordas avermelhadas e descamativas, com o centro da lesão tendendo à cura. Já a tinea do couro cabeludo é mais frequente em crianças, forma áreas arredondadas de falhas nos cabelos, que se apresentam cortados rente ao couro cabeludo nestes locais (tonsurados). É muito contagiosa. A tinea dos pés pode se manifestar por meio de manchas avermelhadas, descamativas na região plantar e maceração entre os dedos dos pés.

É uma doença causada por fungos, que são microorganismos que podem ser encontrados na terra, na areia, nos animais e até mesmo na pele humana. Calor e umidade, comuns no verão, são condições ideais para a proliferação dos fungos, que crescem, se reproduzem reproduzem e causam doença, pois passam a consumir a queratina presente na superfície da pele ou das unhas.
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele. O exame micológico direto e a cultura para fungos podem ser solicitados sempre que houver dúvida diagnóstica e também para direcionar melhor o tratamento.
É feito com antifúngicos sistêmicos e tópicos.

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Molusco Contagioso
Dermatose frequente em crianças, geralmente na idade escolar e, em adultos, pode ser transmitido por contato sexual. A lesão típica do molusco é uma bolinha firme, cor da pele com umbilicação central. Pode ser única, mas geralmente são lesões múltiplas, com diâmetro entre 2 a 5 mm. O diagnóstico é clínico.

O molusco contagioso é causado por um vírus que é membro da família dos poxvírus. O contato direto é a forma de contágio mais comum que existe para esse tipo de infecção.

Menos comum, mas também possível, o contágio pode ocorrer por meio do contato com objetos contaminados, como toalhas, roupas ou brinquedos, e por contato sexual em adultos.

O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele.

• pode ser feito na clínica dermatológica com curetagem das lesões (com aplicação prévia de creme anestésico)

• existem alguns medicamentos de uso tópico que podem ser usados no tratamento do molusco contagioso, mas os resultados nem sempre são consistentes

• muito raramente pode ocorrer involução espontânea das lesões.

Psoríase

É uma doença crônica, recorrente e suas manifestações variam de paciente para paciente:

• manchas vermelhas com descamação esbranquiçada ou prateada, na pele e couro cabeludo

• pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento

• unhas grossas, sulcadas e distróficas

• inchaço e rigidez nas articulações

É importante ressaltar que a psoríase não é contagiosa. A psoríase pode ser desencadeada ou exacerbada pelos seguintes fatores:

• trauma cutâneo de diversas naturezas: físico, químico, elétrico, cirúrgico e inflamatório

• infecções por estreptococo beta-hemolítico e HIV

• medicamentos como lítio, beta-bloqueadores, antimaláricos, antiinflamatórios não hormonais, corticóides sistêmicos

• estresse emocional

• ingestão de álcool e variações climáticas

O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele e pode ser confirmado por meio de biópsia da pele.

Nos casos leves, hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos nas lesões e exposição diária ao sol são suficientes para controlar o quadro.

Nos casos moderados, quando apenas as medidas acima não melhorarem os sintomas, o tratamento com exposição à luz ultravioleta A, Puvaterapia, pode ser indicada.

Já em casos graves, é necessário iniciar tratamentos com medicação via oral ou injetáveis, tais como metrotrexate, acitretina e os biológicos.

A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro. Assim, o acompanhamento psicológico pode ser útil em alguns casos.

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Queda de Cabelos
Uma queda de até 100 fios de cabelos por dia pode ser considerada normal. Sinais indiretos de que a queda está excessiva são muitos fios soltos na escova, na blusa, no chão do banheiro e/ou no travesseiro. No caso da alopecia androgenética, podemos observar também um afinamento dos fios, além de rarefação dos mesmos, sendo possível visualizar o couro cabeludo nos casos mais avançados.
Nas mulheres, as causas mais frequentes são os distúrbios hormonais, estresse, anemia, ferro baixo no sangue, falta de vitaminas, alterações na tireoide, entre outros. Nos homens, as causas mais frequentes são hereditariedade e estresse.

Sinais indiretos de que a queda está excessiva são muitos fios soltos na escova, na blusa, no chão do banheiro e/ou no travesseiro. Outra forma de saber se a queda está excessiva é a “prova da tração”. Se numa puxada forte de cabelos, caírem mais de seis fios pode ser um sinal indireto de que a queda está acima do normal.

Além disso, podemos usar a tricoscopia, que consiste em exame rápido, não invasivo e indolor feito no consultório dermatológico com o uso de um fotovideodermatoscópio. Com aumento de 20 a 70 vezes, permite o estudo microscópico das hastes pilosas e do couro cabeludo, com e sem luz polarizada. Possibilita uma análise comparativa das diferentes áreas do couro cabeludo, determinando os locais de comprometimento capilar e sua intensidade, além de avaliar a resposta ao tratamento instituído. Esse recurso pode ser usado tanto no diagnóstico, quanto na indicação adequada do tratamento e na avaliação da resposta ao tratamento.

Dentre as opções terapêuticas de uso tópico, merecem destaque as soluções de minoxidil e 17 alfa estradiol. Dependendo da intensidade do quadro, podemos prescrever medicamentos de uso oral, tais como a finasterida, dutasterida, antiandrógenos como a ciproterona e espironolactona, além de polivitamínicos específicos.

Recursos terapêuticos muito interessantes e que podem proporcionar resultados consistentes no tratamento da queda de cabelos são os lasers fracionados, LEDS, microagulhamento com “drug delivery” e intradermoterapia capilar.

Nos casos mais acentuados, o implante de cabelo pode ser uma opção.

Rosácea
É uma dermatose crônica, caracterizada por vermelhidão, vasinhos sanguíneos dilatados na superfície da pele da face e pela presença de bolinhas vermelhas, eventualmente com pus.

O surgimento da rosácea pode estar relacionado a diversos fatores, tais como, predisposição genética, alterações emocionais (estresse) e hormonais, mudanças bruscas de temperatura, exposição solar, consumo de bebidas alcoólicas, medicamentos vasodilatadores ou fotossensibilizantes, ingestão de alimentos muito quentes. Manifesta-se principalmente no centro da face, podendo acometer bochechas, nariz, testa e queixo e afeta mais os adultos entre 30 e 50 anos. Embora as mulheres sejam mais suscetíveis, os homens desenvolvem as formas mais graves dessa dermatose. Pode piorar no verão, devido à dilatação nos vasos sanguíneos por conta do calor e, no inverno, devido às mudanças bruscas na temperatura, frio e vento.

Os sintomas da rosácea podem incluir:

• vermelhidão prolongada na face (eventualmente permanente)

• presença de telangiectasias (dilatação de vasos finos na superfície da pele)

• histórico de pele muito sensível a cosméticos, perfumes e até mesmo alguns filtros solares

• presença de bolinhas vermelhas e/ou de pus, às vezes até nódulos. Alguns pacientes, sobretudo os homens, podem desenvolver rinofima (vermelhidão, inchaço, dilatação dos poros, acúmulo de queratina e tecido glandular no nariz, seguido pelo aparecimento de tecido fibroso – o nariz fica maior, lobulado, etc)

O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele.

Geralmente são indicados o uso de antibióticos tópicos e/ou sistêmicos, cuidados especiais com a higiene da pele, priorizando produtos para peles sensíveis, além de uso diário de filtro solar.

A vermelhidão facial persistente pode ser tratada com o gel de brimonidina 0,33%, com uma aplicação diária.

O uso do laser de Neodimium yag de 1064 nanômetros e a luz intensa pulsada são recursos importantíssimos no controle dessa dermatose e na sua prevenção, uma vez que tratam os vasos da pele e ajudam a controlar reatividade vascular exagerada.

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Unhas Frágeis
A fragilidade das unhas se caracteriza pela redução da espessura da lâmina ungueal que tende a se dividir, escamar e quebrar.

As mulheres são as principais vítimas de unhas fracas, quebradiças e lascadas porque estão mais expostas aos agentes “agressores”, tais como excesso de contato com água, produtos de limpeza, acetona e esmaltes. Além disso, doenças como o hipotiroidismo, anemias, dieta inadequada, carência de vitaminas como a biotina, regimes de emagrecimento e reserva de ferro baixa no sangue também podem contribuir para o problema. Colocar muita força na hora de digitar também é uma causa muito frequente.

O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso das unhas.
Podem ser indicados polivitamínicos via oral, bases fortalecedoras contendo silício, vitaminas e, eventualmente, formaldeído (não pode ser usado em pessoas alérgicas a esse ativo, algo relativamente frequente). Além disso, é fundamental que sejam investigadas as causas, para que sejam corrigidas e tratadas.
Verrugas
Dermatose causada por vírus e que podem ocorrer em qualquer parte da pele. São mais frequentes na idade escolar e na adolescência, mas pode acometer adultos e idosos.

São lesões benignas de pele causadas pelo papiloma vírus humano (HPV). Podem ser transmitidas por contato direto ou indireto e geralmente não doem (exceto as das plantas dos pés, que podem ser dolorosas). São bolinhas endurecidas, de tamanhos variáveis, com superfície áspera.

As verrugas vulgares são as mais comuns e consistem em elevações da pele com superfície áspera de tamanhos variáveis. As verrugas planas são geralmente numerosas e bem achatadas, com mínimo relevo. Já as verrugas filiformes são fininhas e compridas. As verrugas plantares também são conhecidas como “olho de peixe”.

O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso das lesões. Em casos duvidosos, a lesão pode ser removida e enviada para exame anátomo-patológico.
O tratamento depende do tipo da verruga. Pode ser feito com crioterapia (com nitrogênio líquido), ácidos (fenol + ácido nítrico fumegante), eletrocoagulação (com bisturi elétrico) e laser CO2.

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Fitofotodermatose

Dermatose que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras, cujo formato depende da exposição da pele às substâncias, sendo frequente lesões pontilhadas causadas por respingos de limão tahiti espremido. As áreas mais comumente afetadas são o dorso das mãos, colo e os lábios.

Dependendo da intensidade da exposição, podem ocorrer reações mais intensas, como manchas avermelhadas e bolhas, acompanhadas ou não de coceira, sensação de queimação e/ou ardência no local.

A doença ocorre porque a fruta contém uma substância que é modificada quimicamente pelo sol, tornando-se muito irritante à pele.
O diagnóstico é clínico, baseado no histórico do paciente e exame minucioso da pele.
O tratamento pode ser feito com fotoprotetores de boa qualidade nas áreas acometidas, cremes com corticóides (na primeira fase do tratamento) e cremes com ativos clareadores (na segunda fase do tratamento). Dependendo da intensidade do problema, o tratamento pode levar de um a três meses.
Vitiligo
Dermatose caracterizada pela despigmentação da pele, formando manchas brancas, de vários tamanhos, bordas bem delimitadas, que podem se localizar em qualquer parte do corpo, inclusive nas mucosas e nos cabelos. As manchas de vitiligo não são contagiosas e nem apresentam sintomas como coceira, mas podem causar problemas relacionados à autoestima e convívio social.
A causa da doença ainda é desconhecida. Uma das hipóteses é que o vitiligo possa ser uma doença autoimune, em que o próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói os melanócitos, células que produzem o pigmento que dá cor à pele (melanina). Ocorre em cerca de 1% da população e, em 30% dos casos, há ocorrência familiar. Eventualmente, o vitiligo surge após traumas ou queimaduras solares. O vitiligo pode ser segmentar ou unilateral (manifesta-se apenas uma parte do corpo) e não segmentar ou bilateral (tipo mais comum; manifesta-se nos dois lados do corpo)
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso das lesões. Em casos duvidosos, a lesão pode ser biopsiada e enviada para exame anátomo-patológico para confirmação diagnóstica.
Dentre as opções terapêuticas está o uso de medicamentos como psoralênicos, corticoides e imunomoduladores. Também pode-se empregar tecnologias como o laser, fototerapia, assim como técnicas de cirúrgicas ou de transplante de melanócitos.

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Acne em Gestantes

A gestação é uma fase de alterações hormonais e a pele também pode sofrer o impacto dessas mudanças e ser acometida pela acne. As áreas de rosto, pescoço e tronco (costas e colo) são as mais afetadas.

Por ser uma fase delicada, alguns produtos são proibidos mas é possível cuidar da pele realizando sempre limpezas profundas e máscaras secativas.

A limpeza de pele profunda deve ser feita constantemente em gestantes com acne ou muitos comedões.

O carvão ativado é uma substância que ajuda a eliminar toxinas, equilibrar a oleosidade da pele (consequentemente reduzindo a acne) e amenizar manchas. Por ser um produto natural é muito indicado para gestantes como máscara.

É feita a assepsia da pele e a extração de comedões e acnes, em seguida é aplicado um LED azul que tem função bactericida e secativa e um LED infravermelho que é antiinflamatório. Com a pele já limpa é feita a máscara de carvão ativado que vai retirar toxinas e tem efeito secativo e cicatrizante. Para finalizar é aplicado um tônico de melaleuca (além de ser um antibactericida natural, atua na desinfecção dos poros) e protetor solar.
De 90 a 120 minutos.
É importantíssimo o uso de fator de proteção solar para minimizar o possível aparecimento de melasmas e hiperpigmentação pós-inflamatória.
É contraindicado o uso do aparelho de alta-frequência e produtos com ácidos.