É uma doença crônica, recorrente e suas manifestações variam de paciente para paciente:
• manchas vermelhas com descamação esbranquiçada ou prateada, na pele e couro cabeludo
• pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento
• unhas grossas, sulcadas e distróficas
• inchaço e rigidez nas articulações
É importante ressaltar que a psoríase não é contagiosa. A psoríase pode ser desencadeada ou exacerbada pelos seguintes fatores:
• trauma cutâneo de diversas naturezas: físico, químico, elétrico, cirúrgico e inflamatório
• infecções por estreptococo beta-hemolítico e HIV
• medicamentos como lítio, beta-bloqueadores, antimaláricos, antiinflamatórios não hormonais, corticóides sistêmicos
• estresse emocional
• ingestão de álcool e variações climáticas
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele e pode ser confirmado por meio de biópsia da pele.
Nos casos leves, hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos nas lesões e exposição diária ao sol são suficientes para controlar o quadro.
Nos casos moderados, quando apenas as medidas acima não melhorarem os sintomas, o tratamento com exposição à luz ultravioleta A, Puvaterapia, pode ser indicada.
Já em casos graves, é necessário iniciar tratamentos com medicação via oral ou injetáveis, tais como metrotrexate, acitretina e os biológicos.
A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro. Assim, o acompanhamento psicológico pode ser útil em alguns casos.