É um distúrbio da pigmentação da pele, caraterizado pelo aparecimento de manchas acastanhadas, com formatos irregulares, que se localizam principalmente na face (bochechas, buço, testa, nariz e queixo), podendo acometer também áreas extra-faciais (como pescoço e antebraços).
Exposição solar: que pode ser aguda (um dia de sol forte sem proteção adequada pode ser suficiente) ou crônica (exposição solar acumulada ao longo dos anos)
• Hormônios: tem o poder de estimular os melanócitos, células que produzem melanina. Isso explica o motivo pelo qual mulheres grávidas, que usam pílula anticoncepcional ou fazem terapia de reposição hormonal estão mais sujeitas a apresentar esse tipo de manchas
• Predisposição genética: mulheres que possuem parentes com melasma tem uma maior probabilidade de terem esse distúrbio da pigmentação
O diagnóstico é clínico a partir do histórico do paciente e exame minucioso da pele (que pode ser feito com lupa de LED, lâmpada de Wood e também através de sistemas sofisticados de imagens, com o reveal imager).
• Uso diário de filtros solares de amplo espectro, de preferência com tonalizante, que funciona como um escudo extra para proteger a pele; uso de fórmulas clareadoras com ativos como tretinoína, hidroquinona, acido kójico, ácido tranexâmico, nicotinamida, entre outros)
• Peelings químicos (de ácido retinóico, Jessner, ácido salicílico, amelan) e físico (microdermabrasão)
• Não se expor ao sol
• Usar proteções “físicas” também, como bonés e chapéus com abas largas e óculos solares
• Evitar uso prolongados de hormônios, principalmente anticoncepcionais de alta dosagens
• Uso sistêmico de ativos que ajudam a proteger a pele da radiação uv e otimizam o clareamento das manchas, tais como extrato de polipodium leucotomos, pycnogenol e ácido tranexâmico (a indicação vai depender das condições do paciente e tipo de manchas)
• Microagulhamento com “drug delivery”: procedimento no qual utiliza-se um aparelho que possui diversas agulhas esterilizadas e de aço cirúrgico que, ao ser aplicado na pele, estimula a produção de colágeno, sem provocar desepitelização total, como ocorre nas técnicas ablativas. As agulhas penetram na pele inúmeras vezes, formando microcanais que possibilitam a penetração de ativos clareadores, que são aplicados logo após o procedimento, o que pode ser uma boa opção para os casos de melasmas mais resistentes.